quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Nei Matogrosso / Patrimônio Cultural

Memória, passado, infância, sim, Nei Matogrosso faz parte da minha vida.
Pensando nas primeiras músicas que ouvia dele na década de 80, lembrei desta "Bandoleiro".
Então compartilho com os colegas este momento revival e faço uma homenagem a colega Mariana Bortoletti aos Ciganos.
Espero que quem veja lembre " recordar é viver" e quem não conheçe, se divirta.

http://www.youtube.com/watch?v=mUIw7IBC8TA

Museulofando na disciplina Educação Patrimonial

Este blog foi idealizado como uma das atividades propostas para a disciplina “Educação Patrimonial”  do curso de Museologia da UFRGS.

Após algumas aulas, dois textos foram lidos e discutidos por nós, alunos  que expomos as experiências que tivemos na área de educação patrimonial. Alguns colegas são professores, mediadores e outros opinaram a partir de situações vividas em ambientes culturais relacionados a este assunto.
No último encontro conclui que “educar” é algo difícil, muito sério e poucos sabem conjugar este verbo, esta arte que é ser um bom educador. Educar pelo dicionário significa promover a educação de alguém, ou sua própria educação, instruir-se.
Mas como ser um bom educador? Vocação?  Se educar para ser um educador?
Um dos textos discutidos foi “A danação do objeto” de Francisco Régis Lopes Ramos, ele escreve sobre o papel dos museus no processo educativo.
 O que se comunica, quem decide o que  comunicar e de que maneira é feita esta comunicação. E também pra quem se comunica?
Aparece neste texto algumas citações de outros autores, como Paulo Freire entre outros.
Fala da relação entre museu, escola, educadores, da importância de incluir o museu no currículo escolar fazendo deste um  espaço de aprendizagem de conteúdos interdisciplinares.
 Francisco fala sobre o “objeto gerador” como fonte de conhecimento, inspirado pela “palavra geradora” de Paulo Freire. 
Depois dos debates feitos em aula, com este texto e do Ulpiano Bezerra de Menezes (Educação em museus: sedução, riscos e ilusões) me dei conta da importância da problematização que o museu tem que gerar, ao contrário do simples ato de informar.
 Na exposição, como diz no texto do Francisco Régis Lopes Ramos “é o objeto locado, deslocado e colocado”
 A forma pela qual é pensada uma exposição, toda a preocupação em não apenas informar mas  gerar um estranhamento no público, desenvolver um projeto que contemple a educação neste espaço, a pesquisa anterior a comunicação externa, o olhar sem restringir, incluindo atitudes voltadas para a acessibilidade, nossa, muitos fazeres e pensares ...
São desafios que teremos que enfrentar ...